Com o mundo da musica foi assim: veio o mp3, com ele a pirataria, e com isso o CD foi praticamente aniquilado! hoje os novos artistas têm enorme dificuldade de patrocínio e auxílio e os artistas já famosos ganham dinheiro com os shows...pois é facil demais baixar de graça albuns pela internet (convenhamos que se o preço dos cds fosse menor isso reduziria a pirataria, mas ai é outro assunto...)
Mas os escritores não fazem shows...eles necessitam unica e exclusivamente da venda dos livros...e sabemos que é muito mais facil piratear livros, pois são mais leves e estão fervilhando na internet...
O que vai acontecer? claro que existirão os escritores que escrevem por amor à literatura, mas estes terão apoio de editoras? claro também que existem pessoas que compram mesmo podendo pegar de graça (por respeito aos direitos autorais e ao trabalho arduo dos pobres artistas e literários), mas é uma porcentagem infima...
Será que a tecnologia chegou a tal ponto de passar a destruir ou obstruir a arte e a cultura?
Fora isso temos outros pontos interessantes, como fora discutido recentemente em tópico criado para o assunto no livreiro, com uma colega de la: o que concorre com os livros são as outras mídias e não os e-readers necessáriamente. Você acaba tendo menos tempo para ele.O pouco costume dos brasileiros a ler, a demora das editoras para disponibilizar livros em portugues, a "acomodação" do povo em ter o mais facil a mão sem pensar nos outros...tudo isso são fatores importantes.
Claro que sou super a favor da tecnologia...AMO a tecnologia...mas acredito que existem coisas em que ela não deve alcançar, que devem permanecer como são...
É um assunto extremamente delicado e digno de reflexão. Qual sua opinião a respeito?
1 comentários:
Verônica acredito que a literatura não vai acabar por causa de uma nova tecnologia, só não sei como ela vai se adaptar. Lembro como hoje quando inventaram a imprensa, os monges ficaram loucos sem saber o que ia acontecer aos livros, suas profissões e com as iluminuras. Acabaram-se os desenhos nas beiras das páginas, mas as edições de luxo estão aí para provar que mesmo que mudem as tecnologias a arte consegue se adaptar e responder aos novos tempos. Tem mais pra argumentar, mas o espaço é curto.
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